A bela dupla pretende fazer a ponte entre os artistas e os potenciais clientes de todo o mundo.
O empreendimento se baseia “na premissa de que a arte sensual e provocante pode estimular uma atmosfera positiva onde quer que seja colocada, e, pode temperar, potencialmente, a vida de pessoas criativas, inteligentes e sexualmente sofisticadas”.
Os trabalhos da galeria abrangem uma ampla gama de gêneros artísticos: fine-art, surrealismo pop, fetiche, erótica, fantasy, pop art, gótica, pin-up, sexy, street art e kitsch.
Os curadores apresentam peças de altíssima qualidade e criatividade, frutos da seleção realizada por Zaki e Shirem, que viajaram por várias partes do mundo, conheceram diferentes culturas e sub-culturas, e, viram na arte sexy e erótica uma bela oportunidade de trabalho, lazer e descobertas.
A “viagem” online é bastante interessante. Entre os inúmeros artistas apresentados, o visitante poderá conhecer, por exemplo, a formidável arte com bonecas, realizada por Beatrice MORABITO.
Beatrice é uma artista italiana, que começou a tirar fotos por prazer, e acabou se tornando uma artista reconhecida, com exposições na europa e em revistas de arte, moda e publicações eróticas. Ela acredita que “o jogo” que realiza com as bonecas permite com que ela expresse suas emoções através dos gestos da boneca. Para ela, é interessante pensar que ela e as bonecas se confundem uma com a outra.
Para visitar a galeria e conhecer outros artistas acesse: Sexy Art Gallery (em inglês)
O fotógrafo Spencer Tunick, conhecido mundialmente por suas fotos de nudez, realizou seu último feito na Gay and Lesbian Parade Mardi Gras da Austrália, que este ano começou no dia 19 de fevereiro e terminará dia 7 de março, com cerca de 5.000 modelos nus, em frente a Ópera de Sydney.
Spencer é convidado, frequentemente, para participar de causas humanísticas (Greenpeace, combate à AIDS) e agora exerceu o seu talento na Parada Gay e Lésbica australiana.
Segundo o fotógrafo, “Os homossexuais estavam deitados lado a lado, nus. Isso mostra ao mundo que os australianos estão fortemente empenhados na construção de uma sociedade livre e igualitária.”
Tunick é americano, nasceu em Nova Iorque, em 1967. No início de sua carreira seus modelos eram os amigos, que posavam para as fotos de madrugada, para evitar problemas com a justiça.
Ele afirma que a nudez em suas obras não tem por objetivo excitar ou provocar uma emoção erótica no espectador, embora alguns possam sentir algum tipo de excitação. Os modelos são geralmente muito diferentes, pequenos, grandes, gordos e magros e não oferecem, geralmente, nenhuma beleza particular.
Tunick busca com suas imagens mostrar, antes de tudo, uma espécie de arquitetura humana, expondo a fragilidade do homem diante da natureza (como nas fotos do Greenpeace), ou enfatizando o contraste entre o homem e seu entorno…
Para conhecer algumas das obras de Spencer Tunick acesse sua Web Gallery em www.artnet.com, ou visite o site do fotógrafo www.spencertunick.com
Ao fazer algumas pesquisas, para uma futura peça sobre erotismo, descobri o blog Des Sens. A autora mescla seus artigos com “novidades”, mas também há muitos posts que resgatam a história feminina através dos tempos, principalmente através de obras de artes, como pinturas e esculturas. Vale a pena ver alguns artigos.
O SexoCult conta com uma nova categoria: “convidados”. Nela serão publicados os textos que recebo por e-mail e, também, artigos de outros autores-pesquisadores, que convidarei para escrever por aqui…, iniciamos a nova sessão com o excelente texto de Kátia Alexsandra dos Santos*.
Tratar da mulher implica tratar de mim mesma e isso imprime um tom essencialmente confessional ao que me proponho a escrever. O faço ao som de mulheres (Adriana Calcanhoto e Rita Lee) que também me acompanham, inspiram e compartilham comigo da mesma dor e gozo: a de ser mulher. Vendo que não há como fugir, cabe aceitar essa condição, afinal, como já afirmou Virgínia Woolf, “os escritos de uma mulher são sempre femininos; não podem deixar de sê-lo; quanto melhor, mais feminino; a única dificuldade é definir o que entendemos por feminino”.
Quando pensamos (e aí reúno homens e mulheres como um todo) em “mulher” logo nos vêm à cabeça as várias dicotomias que compõem esse signo: frágil/ forte, mãe/amante, submissa/decidida, boa/má, etc. Isso ocorre porque a mulher realmente se constituiu enquanto significante numa relação dicotômica. Partindo de uma bissexualidade, a mulher carrega em si ainda muitos atributos de natureza masculina, que se aliam e incorporam aos de natureza feminina, enquanto para o homem isso é vedado.
O mito de Lilith, a mulher bruxa, serpente, nos remete ao conceito da não-mulher, ou da mulher fora dos padrões cristãos: a mulher traidora, a mãe má, devoradora, sensual, perigosa. É justamente essa feminilidade exacerbada que não é aceita pela sociedade, já que construída a partir da ótica masculina e cristã. Desde sempre, sobretudo pela influência do Cristianismo, temos a figura da mulher constituída a partir de um modelo de submissão, virgindade e maternidade, materializada na figura da Virgem Maria. Lilith é o inverso, a subversão a esse modelo.
Vejamos o que nos diz o mito de Lilith, a “lua negra”:
“Deus criou Lilith, a primeira mulher, do mesmo modo que havia criado Adão, só que usou sujeira e sedimento impuro em vez de pó ou terra. Adão e Lilith nunca encontraram a paz juntos. Ela discordava dele em muitos assuntos e recusava-se a deitar debaixo dele na relação sexual, fundamentando sua reivindicação de igualdade no fato de que ambos haviam sido criados da terra. Quando percebeu que Adão a subjugaria, proferiu o nome inefável de Deus e pôs-se a voar pelo mundo. Finalmente, passou a viver numa caverna no deserto, às margens do Mar Vermelho. Ali, envolveu-se numa desenfreada promiscuidade, unindo-se aos demônios lascivos e gerando, diariamente, centenas de Lilith ou bebês demoníacos.” (BLAK KOLTUV, O Livro de Lilith In: Schmidt: 1997, p. 94.)
Lilith seria, pois, a mulher originária, anterior à própria Eva e, por isso, ainda mais subversiva. Eva nasce da costela de Adão, portanto já de material diferente e é destinada ao homem, daí sua posição submissa original; é criada tão somente para fazer companhia a Adão e servir-lhe. Contudo, ainda se configura como a “perdição” do homem, tendo em vista que é a “culpada” pelo pecado original.
A nossa personagem parece ter sido muito pior e talvez por isso tenha sido banida da “história” dando lugar a Eva, mulher mais amena. Em algumas civilizações o mito de Lilith sobreviveu e ainda sobrevive como símbolo da mulher em seu aspecto mais perigoso, ameaçador, malévolo. Lilith encarna um dos lados da nossa feminilidade. Ela reivindica sua posição de igualdade perante o homem e, não sendo atendida, volta-se contra ele, aliando-se às forças do mal. A continuação do mito nos conta que Adão fica totalmente perplexo com a perda de sua companheira e nutre por ela um sentimento de amor e ódio. O desprezo de Lilith ao primeiro e único homem é que confere o seu poder e sua simbologia de contrariedade ao patriarcalismo.
Lilith é bela, sedutora, encarna em si a pura sexualidade, da qual o homem não consegue fugir. Assim, a mulher-bruxa enreda o homem em suas armadilhas sexuais, mentindo uma submissão, tornando-se objeto para depois aprisioná-lo. É isso que fez Lilith, deixando Adão em total desespero e negando-se a voltar para ele. Diz a lenda também que nossa personagem gera vidas e as mata, come seus filhos (machos) como se quisesse literalmente tomar para si o falo que lhe foi negado. As experiências sexuais de Lilith com demônios são encaradas como “promiscuidade”, o que nos dá a noção exata de até onde pode ir uma mulher. O constructo social de mulher íntegra, moral, aplica-se sobretudo ao aspecto sexual, lugar do poder feminino e, por isso mesmo, do seu maior interdito.
Lilith retorna encarnada em toda mulher que, sendo mulher, não consegue ou não deseja entrar na lógica do desejo masculino, não se contenta e não se permite ser “apenas” dona-de-casa, mãe, esposa fiel e submissa. Lilith é também Medéia, a mãe que mata os próprios filhos da tragédia grega, é Medusa, é Morgana, a bruxa das lendas de cavalaria, enfim, todas as personagens que, escritas por homens, reavivam o mito da mulher do ato fundante.
Estou realmente em falta por nunca mais ter divulgado eventos incomuns e atuais aqui no blog. Confesso que estou atrás neste quesito, principalmente porque deixei de falar aqui da interessante exposição “Culture Touf”, que aconteceu em Nantes.
A exposição já passou por alguns lugares, porém nada está perdido. Ainda é possível participar, pois o show é itinerante e permanente.
O conceito da exposição é extravagante e moderno: o site UrbanPorn recolhe fotografias de “pêlos pubianos” ( o seu, do seu cônjuge, do seu vizinho, amigo, namorada), todos podem enviar as imagens que depois serão expostas em algum lugar físico e, também, divulgadas na web. Segundo as palavras do próprio site UrbanPorn:
“a Culture Touf é uma exposição itinerante no mundo físico e uma exposição permanente na web, mas também participa de oficinas e festivais, como o Pink Telas que ocorreu em Bruxelas em Outubro de 2009 (…). Para fazer qualquer pergunta relativa à Culture Touf, não hesite em nos contactar! Nós o convidamos a apoiar o projeto divulgando-o em seus sites e listas de discussão.”
Um filme pornô exibido em um telão provocou um engarrafamento em uma rua de Moscou.
Na quinta-feira, hackers conseguiram invadir o sistema da empresa de outdoor a menos de 2km do Kremlin. Eles substituiram o anúncio com cenas de filmes pornôs, semeando uma grande polêmica na cidade.
Testemunhas disseram que um grande congestionamento se formou próximo ao telão, os motoristas pararam para admirar o espetáculo. A cena, inusitada, foi filmada por motoristas e pedestres através do celular. O evento durou cerca de vinte minutos, por volta das 23h00.
Em sua defesa contra os rumores causados, o presidente da empresa de Outdoors, Panno.ru, Victor Laptev, acusou seus concorrentes diretos de invadiram seu sistema.
O mais curioso é o fato de que um filme pornô possa causar, ainda hoje, tanto rebuliço. Ah, claro, ainda temos crianças andando pelas ruas !
Acho que o fato não deveria escandalizar tanto, afinal, Ron Jeremy (famoso ator pornô) andou afirmando por aí que filmes pornôs são menos prejudiciais as crianças do que os vídeo games violentos que eles andam assintindo…rsss.
Em tempos natalinos, é preciso vigiar para não cairmos em depressão, para não esquecermos da “realidade” da vida e, também, para não esquecermos de rir de nossas diferenças.
Se você ainda espera grandes mudanças de seu companheiro para 2010 vai se preparando, no final sempre lembramos que Papai Noel não existe (a não ser em nossas taras fetichistas) e que, entra ano e sai ano, homens e mulheres continuam mesmo “diferentes”… Graças a Deus!…
Para exercitarmos a alegria da diferença, um vídeo divertidissimo….
Conhece o ETSY? um site que vende todo tipo de objetos: jóias, almofadas, brincos… totalmente inspirados nas formas femininas. Os objetos vão do belo ao estranho, mas não deixam de surpreender.
Particularmente, prefiro a discrição, portanto creio que não usaria um colar de “vulva”, mas achei as almofadas em forma de seios ou de útero, ou as jarras bem interessantes…
Para os mais “audaciosos” os retratos de vulva, pode ser uma boa proposta de decoração… eu tive dificuldade em identificar algumas formas, mas com um pouco de esforço a gente acaba entendo a inspiração.
Quer dar um ar mais “feminino” à sua casa, ou ao seu guarda-roupa? visite lá! Vulva Love Lovely
Pelo que conheço é o primeiro do tipo (mas importante dizer que não conheço muito). Tem um motor com regulador de velocidade, que controla a velocidade das pequenas línguas, se devem girar mais rápido ou mais devagar.
O intrigante brinquedo promete, assim, sensações novas para as mulheres que usam vibradores comuns, habituadas à vibração da maioria dos brinquedos eróticos do mercado.
Segundo teste efetuado por um casal e publicado no site GrunchGear o uso é bastante positivo.
Bem, “nada de novo sob o sol”, mas sim uma reinvenção que permite que a possibilidade de sensações mais carnais nos momentos de solidão, excluindo a “mecanicidade” dos vibradores comuns.
A idéia é original, e, ainda que não venha a funcionar na prática, poderá inspirar alternativas que tentem se aproximar mais “do real”, nas relações sexuais….
E, se a idéia de simular sexo oral não parece muito “original”, o prêmio de originalidade ainda pode ficar com a empresa LoveHoney (criadora do produto), pelo vídeo de divulgação do produto: simples e original, afinal o que fazemos todos os dias não é reinventar “rodas”???? Confira abaixo: