** Como prometido, iniciarei hoje os artigos sobre o documentário “Le sex au tour du monde”. As imagens e informações deste artigo foram retiradas do 2º episódio do documentário, exibido pela TV5 e disponível no site www.sexautourdumonde.com
Para o segundo episódio de “Sex Au tour du monde”, exibido pela TV5, o jornalista Philippe Desrosiers fez uma parada em Ruanda. O país famoso pelo genocídio de 1994 revela práticas sexuais surpreendentes, que buscam principalmente estimular o prazer feminino.
Entre as práticas e segredos sexuais dos ruandeses para proporcionar o prazer feminino estão a Kunyaza e o Gukuna. Se você é homem e nunca ouviu falar de tais práticas talvez seja o momento ideal para “aprender a amar”, como dizem os africanos.
No documentário da TV5, o jornalista fala com um ruandês sobre a técnica do Kunyaza que, segundo estudos, teve origem na região do Burundi, Ruanda, e da República Democrática do Congo. Com base em levantamentos realizados entre 1986 e 1993, através de testemunhos de homens e mulheres desta região, a prática da Kunyaza existe há pelo menos 150 anos, sendo uma tradição preservada pela cultura oral.
O Kunyaza, é uma técnica sexual praticada durante a relação sexual (heterossexual) para desencadear o orgasmo feminino. Segundo relatos, os homens aprendem a, usando o pênis, estimular quase todas as zonas erógenas do genital feminino, vertical ou horizontalmente e em diferentes posições, permitindo que o homem passe, quase sem interrupção, de estímulos internos a estímulos externos e vice-versa.
Pelo que se vê, a técnica garante que as mulheres do país sejam sexualmente mais felizes que as demais mulheres do mundo. A parte chata da história é que a técnica, apesar de antiga, não é muito conhecida ou praticada fora dos limites da Ruanda. É, portanto, um segredo muito bem guardado, como sugere o título do documentário sobre o tema. Mas, para aqueles que desejam conhecer a arte Kunyaza, existem livros do país que ensinam a prática passo-a-passo (como cartilhas didáticas). Na língua deles, é lógico!
Outra técnica sexual praticada no país, é o Gukuna, que consiste em uma tradição milenar entre as mulheres, capaz de garantir orgasmos “inacreditáveis”, segundo o documentário.
A arte do Gukuna consiste em alongar/esticar os pequenos lábios, até que obtenham tamanho convidativo e toquem as coxas.
De acordo com as informações – escassas – sobre essa tradição, as mulheres, quando atingem a idade próxima dos dez anos, são orientadas por uma tia, ou mulher mais velha da família, a esticar os lábios vaginais com a ajuda de uma flor medicinal que “amacia a pele”.
Aprender o Gukuna, é, para elas, como uma passagem para a idade adulta – mais ou menos como ganhar o primeiro sutiã ou menstruar pela primeira vez para uma mulher ocidental, só que – parece – com mais prazer.
Teoricamente, os lábios maiores aumentam a superfície de atrito contra o pênis, aumentando o prazer sexual. Além do que, estimulam a secreção vaginal, provocando uma ejaculação feminina que – segundo o médico e o ruandês entrevistados no documentário – não é encontrada em nenhuma outra cultura.
De acordo com um dos entrevistados, a ejaculação feminina por lá, chamada de Kunyara, não tem semelhança com a ejaculação feminina de caráter mais “urinário”, ou o “squirting” para os americanos, ou o fênomeno das “femmes fontaine”, como chamam os franceses. Nas palavras do entrevistado a substância “ejaculada” pelas ruandesas – que praticaram o Gukuna e/ou foram estimuladas pelas técnicas do Kunyaza – é uma substância pastosa, encorpada, bem semelhante à ejaculação masculina. Afirma, ainda, que “é um fenômeno que ele não observou em nenhum outro lugar”.
Alguns cientistas Marian Koster e Lisa Preço da Universidade de Wageningen, investigaram a vida sexual na Ruanda e concluiram que “as mulheres e homens entrevistados foram claros em sua opinião, afirmando que todas as mulheres da Ruanda são capazes de ejacular ou alcançar o que eles chamam de Kunyara.
O alongamento dos lábios genitais, como é chamado fora da Ruanda, é, no entanto, um tipo de modificação corporal praticada em todo o mundo, existem inclusive sites inteiros dedicados à arte, dizem.
Você já viu? Eu “nunca vi, nem comi, eu só ouvi falar !”